A Caçadora parte 1

Resolvi começar a escrever uma história de vampiros e caçadores de vampiros para postar no blog :D aqui, a primeira parte (ou capitulo, ou cena, como quiser chamar -.-). Não está muito grande, deu menos de uma página no word, mas vai mesmo assim XD Espero que gostem n.n

Ergueu o nariz e farejou o ar. Cheiro de morte. Cheiro de sangue. Arreganhou os dentes e grunhiu. Ficou de pé e pulou. Caiu no chão sem ruído. Ninguém percebeu o homem que acabava de pular da sacada do 5º andar. Klaus sorriu, revelando seus caninos mais desenvolvidos que o normal. Seus dentes de vampiro. O homem possuía cabelos loiros, curtos, e olhos azuis claros. Olhou em volta. Não era tarde, recém oito horas e por isso as ruas ainda estavam cheias. Respirou profundamente, tentando descobrir de onde vinha o cheiro do sangue. Começou a andar. O cheiro se tornava mais forte a cada passo que dava. O estômago queimava. Sentia fome. Precisava de sangue. Apressou o passo. Logo encontrou a fonte do sangue. Uma garota, por volta dos 16 anos, estava sentada na calçada, com um grande corte no braço, que sangrava abundantemente. A garota tentava estancar o sangramento com um pano. Ela possuía cabelos ruivos e lisos, mas as pontas possuíam delicadas ondas. O vampiro inspirou profundamente e a garota levantou os olhos. Eram azuis escuros, porém brilhantes.
- Ah, você chegou – disse ela abrindo um sorriso. O vampiro levantou a sobrancelha.
- Você estava me esperando? – perguntou em voz baixa. Seus olhos se arregalaram lentamente ao ver a garota puxando uma Desert Eagle do bolso do casaco.
- Ô se tava – falou ela, apontando a arma para o vampiro – Balas de prata, sacas? Faz um estrago legal em bichos como você. – Klaus se virou e saiu correndo. Ouviu o disparo, porém não conseguiu desviar. Foi acertado na coxa e caiu. A garota se levantou e andou até o corpo. Não havia atirado para matar. Não que se importasse. Pegou um celular no bolso e discou um número. – Já peguei ele. Podem vir catar a carcaça. – e desligou.
- Quem...? – perguntou o vampiro, tentando se mexer inutilmente, pois a garota havia resolvido sentar-se em suas costas.
- Só te conto porque você vai morrer. Meu nome é Lyra
- Lyra... – repetiu o vampiro – Lyra, eu vou escapar. Eu volto do inferno para de pegar se for preciso. Isso não vai ficar assim.
- Sei, sei, estou tremendo de medo, olha – ela estendeu o braço na frente do rosto do vampiro e o balançou, fingindo tremer. Klaus sorriu. Com um movimento rápido agarrou o braço da garota e mordeu seu pulso. Lyra gritou surpresa e pulou para trás, se desvencilhando do vampiro. Klaus começou a rir enquanto se levantava.
- Por enquanto eu vou fugir, Lyra – falou ele – Mas em breve eu voltarei, apenas para te matar.
- Droga... –resmungou Lyra, apertando o pulso. O machucado que o vampiro havia feito era pequeno, mas tinha se alargado quando ela puxara o pulso. – Esqueci o quanto vocês ficam bons depois de tomar sangue. – Klaus riu novamente e saiu correndo, sumindo na noite escura.